Reza a estória na minha família que…
Provavelmente já ouviu falar no Cérebro Reptiliano?
O cérebro reptiliano é a parte do nosso cérebro que está ligada ao instinto, ou seja, à sobrevivência. Quando passamos fome, frio ou estamos perante algum tipo de perigo ou de ameaça, é esta a parte do cérebro que se ilumina para garantir que nos mantemos vivos!
Está ligado à ação, ao agir!
Mas talvez nunca tenha ouvido falar no Cérebro Romântico?
Ou seja, o Cérebro do Amor, o Cérebro Apaixonado (The Love Brain).
Está ligado ao sentir.
Refere-se às partes do Cérebro que se iluminam quando buscamos e sentimos o Amor Romântico, aquele que nos faz desejar desesperadamente alguém, não somente sexualmente, mas emocionalmente, e escolher este parceiro romântico e não aquele.
Sentimos medo e euforia, tudo ao mesmo tempo!
Esse desejar é muito mais forte que o simples ímpeto sexual, e… quando não é correspondido, impacta-nos tremendamente.
Entre outras coisas, pode levar-nos a uma morte emocional, a um estado de depressão, vazio e apatia… Morremos por dentro e nada mais importa, tudo deixou de ser importante, tudo deixou de fazer sentido. (Até… um novo amor aparecer!)
“Romantic love is not an emotion. … It’s a drive. It comes from the motor of the mind, the wanting part of the mind, the craving part of the mind.” – Helen Fisher
A antropóloga Helen Fisher estuda o Cérebro Romântico há décadas e fez imensas descobertas acerca do “jogo do acasalamento” (The Mating Game) em que todos participamos, mesmo que de forma inconsciente!
A minha principal linha de trabalho é dar uma utilidade prática às suas pesquisas científicas e com isso educar e ajudar solteiros a encontrarem a relação romântica certa para eles.
Por outro lado, também oriento casais a entenderem melhor a parceria romântica que formam juntos, para poderem tomar decisões informadas e certas para eles.
“Helen Fisher’s findings suggest that romantic love gives off the same dopamine hits as other things in life that cause us to feel euphoric, excited, and giddy.”
Ou seja, os efeitos do amor romântico são de tal maneira impactantes no nosso cérebro, e por consequência, nas nossas vidas (!) que a ESCOLHA de parceiro/a é uma das mais importantes de se fazer bem.
E não se ensina das escolas como desenvolver esta inteligência relacional. Aprendemos várias valências, mas não a relacionarmo-nos. Como se fosse suposto sabermos de nascença como o fazer!
Esta educação está em falta, e ela é primordial no sucesso das nossas vidas.
Segundo Helen Fisher, os antropólogos ainda não encontraram uma sociedade ou cultura sem a prova de existência de amor romântico!
O mistério, a distância física, a impossibilidade, e as substâncias que temos no nosso sistema cerebral entram em ação para vivenciarmos a maior força do universo: o Amor Romântico!
E conhecendo bem o nosso Cérebro Romântico e o Amor Romântico, podemos aprender a fazer as escolhas românticas certas para nós, as quais vão ditar toda a nossa vida, desde as conversas ao pequeno almoço, ao lugar onde vivemos e à forma como vivemos, se constituímos família ou não, se crescemos e nos desenvolvemos enquanto pessoas, etc.
Futuramente falarei mais sobre os cérebros românticos de cada Tipo de Personalidade. E se quiser já descobrir o seu, pode fazer o Teste de Personalidade abaixo!